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Mobilização fez parte das ações do Janeiro Roxo
O preconceito é o maior inimigo dos portadores da hanseníase. Alguns fatos históricos contribuíram para a construção de alguns tabus entorno da doença. Além dos estigmas religiosos que associavam a hanseníase a uma espécie de maldição, a criação de políticas públicas de isolamento dos pacientes em leprosários a partir da década de 1930 também ajudou gerar um medo muito grande na população.
Hoje, a hanseníase tem cura e quanto mais cedo o portador do agravo buscar o tratamento especializado, maiores as chances de evitar sequelas físicas em decorrência da doença.
Para quebrar a cadeia do preconceito e alertar os pacientes sobre os sinais mais comuns da hanseníase, a equipe do Multicentro Carlos Gomes promoveu uma atividade na sala de espera do posto.
Você sabe o que é hanseníase?
Conhecida popularmente como lepra, a hanseníase é uma doença causada pela bactéria. Mycobacterium leprae. O agravo atinge a pele e alguns nervos, causando perda de força muscular e da sensibilidade da pele.
A hanseníase é transmissível e pode acometer pessoas de todas as idades, inclusive crianças. A doença evolui de forma lenta e pode permanecer em período de incubação durante anos. Caso não tratantada adequadamente, a patologia causa incapacidade e sequelas físicas nos portadores.
Fique atento aos sinais da hanseníase
– Manchas brancas ou avermelhadas na pele com falta de sensibilidade a dor, toque e a objetos quentes ou frios são os sinais mais comuns da hanseníase.
– Dormência nas mãos, pernas e olhos também são sintomas comuns.
– Em alguns casos, os portadores apresentam ainda perda da forma muscular e sensação de choque, fisgada ou agulhada nas pernas e braços.
– Caso tenha algum desses sintomas, procure de imediato o serviço de saúde para realização do diagnóstico e tratamento.
Tratamento
A hanseníase tem cura. O tratamento é disponibilizado nas unidades básicas de saúde da rede SUS de todo o país. O processo terapêutico dura em média entre 06 a 12 meses.
